
Às vésperas do aniversário de 20 anos, na próxima quinta-feira, da repressão aos protestos da Praça da Paz Celestial, em Pequim, a China bloqueou o acesso a uma série de sites. Usuários na China não conseguem acessar sites de relacionamento social como o Twitter, contas do Hotmail ou sites de fotos como o Flickr. O correspondente da BBC em Pequim, James Reynolds, diz que - à medida que o aniversário se aproxima - o governo chinês se demonstra empenhado em garantir que o "incidente de 4 de junho" não seja mencionado. A China costuma proibir discussões sobre os eventos de 4 de junho de 1989, quando o Exército pôs fim, de forma violenta, a semanas de protestos que exigiam mais democracia no país. Estima-se que centenas de pessoas morreram na repressão aos protestos, mas a China nunca divulgou o número oficial de mortos do que diz ter sido um movimento contrarrevolucionário. Em 1989, inúmeros estudantes e populares ocuparam a praça no centro de Pequim para reivindicar mudanças democráticas. O governo chegou a negociar com os estudantes, mas mudou de posição por temer que sua liderança pudesse ser comprometida e entrou em confronto com os manifestantes. A imagem de um manifestante, até hoje anônimo, tentando conter o avanço de tanques circulou o mundo e se tornou um símbolo do episódio. A ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional afirma que até 200 pessoas permanecem presas por causa dos eventos de 1989.
Fonte: BBCBrasil.com
Imagem: Net
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